MatosinhosHabit marca presença na Conferência Internacional “Social Housing and the Recovery Plans – pathways to solutions”


A Housing Europe (Federação Europeia de Habitação Pública), a APHM (Associação Portuguesa de Habitação Municipal) e a Câmara Municipal de Lisboa organizaram nos dias 10 e 11 de novembro a Conferência Internacional “Social Housing and the Recovery Plans – pathways to solutions”.
Nesta conferência foram apresentados os Planos de Recuperação e Resiliência de diversos países, no que concerne ao investimento em Habitação Social, nas suas várias vertentes, como sejam a construção de novas habitações, a melhoria da eficiência energética dos edifícios ou a inclusão habitacional.
Foi também partilhado, pelas instituições europeias, o enquadramento deste fundo e a sua conjugação com os restantes fundos disponibilizados pela União Europeia.
Num momento em que cresce a indefinição e a incerteza sobre a capacidade dos países em cumprir com os planos aprovados – face às múltiplas adversidades a nível europeu e mundial que têm surgido – e estar já em discussão a necessidade e a possibilidade de alterar/adaptar os planos para que sejam exequíveis face à nova realidade, esta conferência ganhou especial relevância, pelo potencial de partilha das diferentes experiências.
Portugal destaca-se, no conjunto dos planos de recuperação e resiliência apresentados pelos vários países europeus, pelo grande investimento na construção de novas habitações acessíveis/sociais, sofrendo, no entanto, as consequências da escalada de preços da construção, da escassez de matérias-primas e, até, pela inexistência de uma industria de construção com dimensão para responder a estes objetivos.
A MatosinhosHabit é membro da Housing Europe desde 2020. Implementada em 1988, esta associação agrega 44 federações nacionais e regionais, reunindo perto de 43 mil parceiros no domínio da habitação pública, social bem como cooperativas de habitação, oriundos de 23 países. No total, a Housing Europe abrange mais de 26 milhões de habitações, representando assim cerca de 11% dos domicílios públicos existentes na União Europeia.